No que você pensa quando falamos em transformação digital? Inteligência artificial, armazenamento em nuvem, big data, machine learning, internet das coisas… Ela não está atrelada apenas à implementação de tecnologia, mas é claro que essa é uma parte enorme da transformação digital, em todos os setores da economia.
A transformação digital é uma realidade nos processos, empresas e rotinas que nos cercam. Ela incorpora a cultura de tecnologia, a inovação digital, os modelos de trabalho e as metodologias atuais.
E quem são os profissionais necessários para que a transformação digital aconteça? Os perfis envolvidos são muitos e bem diversos, mas neste conteúdo vamos falar sobre o papel do desenvolvedor de software (engenheiro de software, programador, dev) que é fundamental para fazer essa engrenagem funcionar.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Evans Data Corporation e IDC (International Data Corporation), até o ano de 2018 já eram 22 milhões de DEVs no mundo. Ainda de acordo com o mesmo levantamento, a expectativa é que, até 2022, esse número chegue a 27 milhões.
Não à toa a programação é indicada como uma das profissões do futuro! O papel do desenvolvedor é fundamental e será cada vez mais importante para possibilitar a evolução do ambiente digital.
Os desenvolvedores são protagonistas nesse cenário. Sem eles, a soluções não são criadas, testadas, implementadas, mantidas e aprimoradas.
Se destacar nesse mercado não é tão simples. Então, para abordar o tema, além de todo o conhecimento que da nossa equipe aqui na ateliware, somamos experiência de mercado com a nossa parceira a Kenzie Academy, escola norte-americana que veio para o Brasil com o objetivo de ofertar ensino de qualidade para quem deseja trabalhar na área da tecnologia.
Antes das dicas é importante falar sobre o perfil profissional necessário para um desenvolvedor trabalhar na área de transformação digital.
Os profissionais de destaque para este mercado são capazes de acelerar os processos, atuando não só na implementação de novas tecnologias, mas também auxiliando na mudança de mindset e cultura organizacional, o que é parte de uma transformação digital completa. E esse perfil denominamos ‘desenvolvedor full stack’.
Sendo full stack, o papel do desenvolvedor é atuar em mais de uma frente do projeto: back end e front end. Isso significa um perfil profissional que não tem apenas uma linguagem de estimação, mas sim que está preparado para aprender e utilizar diversas tecnologias e ferramentas.
‘Na Kenzie, para formarmos o melhor programador full stack, nosso currículo abrange tecnologias front end nos 6 primeiros meses de curso e back end nos 6 últimos meses. São mais de 2.000 horas de ensino todos os dias por 12 meses. No Front-end nosso foco é HTML, CSS, JavaScript e React. E em Back-end SQL, Python e Node.js Essas linguagens de programação são modernas e muito utilizadas no mercado por todo tipo de empresa’, explica o CEO da Kenzie Academy Brasil, Daniel Kriger.
Se você está pensando em ingressar no desenvolvimento de software ou já faz parte desse mundo, mas gostaria de trabalhar voltado para o cenário de transformação digital, nosso Engenheiro de Software full stack e Líder de Projetos aqui na ateliware, Carlos Eduardo Grell, trouxe dicas sobre o tema na #kenzietalks de julho.
O bate papo junto aos alunos da Kenzie foi muito produtivo! Por isso, separamos aqui no blog três principais dicas de como você pode se aprimorar como profissional:
É claro que desenvolver habilidades técnicas e entender as linguagens de programação mais atuais e que se aplicam ao trabalho é fundamental para os desenvolvedores.
Mas outra forma de se destacar é desenvolver outro tipo de habilidade: as soft skills. Essas são as competências relacionadas a fatores comportamentais e também podem ser estudadas e aprimoradas pelos profissionais.
Comunicação clara e eficaz, flexibilidade para se adaptar às mudanças e capacidade de colaboração em equipe estão entre as soft skills mais exigidas pelo mercado de tecnologia.
Sempre que um desenvolvedor trabalha em um projeto, seja ao ser contratado por uma empresa ou de forma autônoma, o nome profissional é fortalecido ou enfraquecido dependendo do desempenho mostrado.
Por isso, tome todos os projetos como seus e se esforce para fazê-los dar certo como se você mesmo fosse o dono daquela aplicação. Não se contente com o básico, o mínimo ou o que é esperado pelo cliente. Ir além irá te diferenciar no mercado!
Não tem como você saber como está o seu desempenho profissional e o desempenho do seu projeto sem monitoramento. Por isso, uma das principais dicas para os desenvolvedores que querem se destacar no processo de transformação digital é trabalhar com métricas.
As métricas são as ferramentas que te auxiliarão para definir e cumprir prazos, otimizar processos, aumentar a produtividade e prever quais partes do projeto são mais complicadas e necessitarão de mais horas. Você pode explorar opções de metodologias como Kanban, Daily Scrum e Design Sprint. E isso vale tanto para organização do projeto e organização pessoal.
Além disso, dominar métricas é um diferencial em grandes empresas de tecnologia que já trabalham com metodologias ágeis, como é o caso aqui da ateliware.
Gostou das nossas dicas? Acompanhe os conteúdos de outras dicas aqui no blog da ateliware e nos #kenzietalks. Você também pode ouvir o bate-papo completo no podcast no canal da Kenzie no Spotify.