MVP na prática: 4 histórias de sucesso

Confira exemplos inspiradores de Minimum Viable Product (MVP) que ilustram como as empresas podem lançar produtos de forma eficiente, testar suas ideias e obter feedback dos clientes. Selecionamos quatro exemplos de MVPs que deram certo, incluindo um case de sucesso da Ateliware, para mostrar como um MVP bem-planejado pode ajudar negócios a economizar tempo e recursos.
Miriam Kaufmann Marquezim | 29 de novembro de 2023

O que é o MPV (Produto Mínimo Viável)?

O MVP, sigla para Produto Mínimo Viável, é uma versão inicial de um produto, desenvolvida para validar uma ideia, testar funcionalidades, avaliar a percepção e aderência do público. Por meio do MVP, é possível definir qual é o mínimo que um produto precisa para ser lançado, desta forma um novo produto ou serviço pode ser testado rapidamente, aumentando suas chances de sucesso.

Negócios de sucesso, que hoje são reconhecidos internacionalmente, investiram na construção de um MVP para validar sua ideia no mundo real, antes de investir mais recursos. Após ter suas hipóteses confirmadas, e com o feedback dos usuários em mãos, eles aprimoraram seu produto e lançaram no mercado.

Vamos analisar o MVP de quatro grandes sucessos globais, entre eles um case que nasceu dentro da Ateliware e foi parar no Vale do Silício! Facebook: a Rede Social que mudou como o mundo se conecta.

Desde de muito jovem Mark Zuckerberg era conhecido pelo seu mindset empreendedor. Em 2024 ele deu início ao MVP do Facebook, que inicialmente era apenas uma plataforma de comunicação para conectar estudantes de Harvard. A ideia era mover as fotos dos estudantes, que ficavam em livros físicos chamados face books, para um ambiente online. Sua intenção era apenas promover mais interação social e aproximar os estudantes.

Após comprar o domínio thefacebook.com por $30 dólares, Zuckerberg disponibilizou a versão inicial da plataforma por e-mail. Além de milhares de estudantes aderirem ao Facebook, eles passavam várias horas do dia utilizando a plataforma. Com todo esse sucesso, Zuckerberg recrutou mais pessoas para o seu time e expandiu o Facebook para outras universidades. O resultado foi um número gigantesco de novas pessoas criando contas e utilizando a plataforma.

O potencial da plataforma ficou claro para Zuckerberg quando ele começou a receber diversas propostas para vender a plataforma, mas se recusou. Um trabalho intenso para inserir novas funcionalidades e fazer aprimoramentos no Facebook estava em andamento. Em 2005 o Facebook havia alcançado um milhão de usuários e estava recebendo aporte de investidores.

Uma das redes sociais mais utilizadas no mundo, começou com um MVP bem executado, que não apenas colocou a aprova a ideia do Facebook, mas também permitiu que Zuckerberg coletasse feedback dos usuários e continuasse aprimorando a plataforma até que ela se tornasse um sucesso global.

Instagram: mais que um aplicativo de fotos, uma plataforma para negócios.

O Instagram foi criado por Kevin Systrom no ano de 2009, o propósito da plataforma, inicialmente chamada de Bourbon, era encontrar locais para beber com os amigos e compartilhar fotos. Na Universidade de Stanford, Kevin conheceu Mike Krieger, que se tornou co-fundador do Instagram.

Após apresentar o protótipo do Bourboun para dois investidores, que se interessam pela ideia, Kevin decidiu sair do seu trabalho e dedicar tempo para a plataforma. O MVP (Produto Mínimo Viável), era um passo crucial, o time precisava priorizar funcionalidades e apostar no que teria mais chances de conquistar o público. A decisão final foi de que a plataforma iria focar em compartilhamento de fotos, comentários e curtidas.

O que começou como apenas um passatempo, estava prestes a se tornar o império da Rede Social. O nome do aplicativo foi mudado para Instagram, uma combinação de Instand Camera e Telegram. Kevin e seu time disponibilizaram o Instagram para teste entre alguns amigos, inicialmente os usuários podiam apenas compartilhar fotos e aplicar filtros.

Com o resultado dos testes em mãos, o time se dedicou a correção de bugs e inserção de novas funcionalidades. O MVP possibilitou a coleta de feedbacks e melhoria do produto, que foi oficialmente lançado em 2010, tornando-se rapidamente um verdadeiro sucesso. No mesmo ano, em dezembro de 2010, o aplicativo alcançou um milhão de usuários e no ano de 2011, o Instagram já valia 25 milhões de dólares.

Amazon: a maior empresa de comércio eletrônico do mundo

Em 1994, Jeff Bezos trabalhava no mercado financeiro com um salário acima da média. Após ler uma notícia sobre o crescimento da web, ele ficou impressionado com as oportunidades de negócios que existiam no ambiente online. Decidido a encontrar uma maneira de obter vantagem com o crescimento da internet, Bezos listou 20 produtos que poderiam ser vendidos online, e escolheu os livros como a melhor opção.

O nome Amazon vem de “Amazon River”, para Bezos, o rio possui as mesmas qualidades que ele enxergava como um forte diferencial para o seu negócio, grandeza e poder. Com o tempo, Bezos incluiu novas opções no catálogo de produtos da plataforma e utilizou estratégias de negócio para expandir a empresa.

A Amazon nasceu como uma loja de livros online, hoje é reconhecida como a maior empresa de comércio eletrônico do mundo. Por meio de um site simples, Jeff Bezos colocou sua ideia à prova, aprofundou seu entendimento dos desejos e dores dos usuários, e aprimorou as funcionalidades da plataforma. Tudo começou com um MVP.

Pipefy: do MVP ao Vale do Silício

Em 2015, Alessio Alionço, fundador da Pipefy, estava insatisfeito com as ferramentas de gestão disponíveis no mercado. Além das ferramentas não proporcionarem uma boa experiência para os usuários, os custos eram altos. Decidido a solucionar o problema, Alessio contatou a ateliware, software house de Curitiba, o berço do Pipefy.

Após o rápido desenvolvimento de uma primeira versão extremamente funcional e bem resolvida do produto - MVP, nasceu a Pipefy, uma plataforma de gerenciamento de projetos e automação de fluxos de trabalho, diferente de tudo que já existia.

Graças a priorização do MVP, em três meses a plataforma já estava funcionando, e atraindo clientes. Em pouco tempo o Pipefy foi acelerado pela 500Startups no Vale do Silício, o que acelerou a decolagem do Pipefy com investimentos externos.

O foco em entregas pequenas em ciclos muito curtos, visando liberar quanto antes uma versão funcional do produto, foi essencial para que o MVP da Pipefy fosse criado com agilidade e de forma estratégica. Hoje, a Pipefy é usada em mais de 150 países, por empresas líderes como Accenture, Visa, GE, Volvo, AB InBev e Telefônica.

Como a ateliware pode ajudar?

Somos uma software house com mais de 11 anos de experiência no desenvolvimento de produtos digitais, trabalhamos com escopo aberto, com flexibilidade para o entendimento das necessidades, no decorrer do projeto. Desde a primeira fase, de análise e descoberta no processo de Discovery, já iniciamos com MVPs e testes com usuários, nos workshops de produto. E esse fluxo é contínuo, com foco no aprendizado e solução rápida, até a entrega do produto digital.

Além do Pipefy, você pode conferir outros cases de clientes, que escolheram a ateliware para desenvolver seu produto e concluir seus projetos com excelentes resultados.

Converse com um de nossos especialistas sobre as possibilidades de impulsionar o seu negócio por meio de soluções digitais, entre em contato.

Miriam Kaufmann Marquezim
Copywriter e Content Writer | Apaixonada por Neuromarketing, livros e documentários.