Com o advento dos smartphones, a mobilidade se tornou um fator crítico, elevando as expectativas dos usuários quanto à acessibilidade e funcionalidade das aplicações. Foi nesse contexto que surgiram os mobile apps, aplicativos capazes de rodar em dispositivos móveis.
Mas para além dos mobile apps, a evolução da internet e a expansão da conectividade global transformaram radicalmente o desenvolvimento de aplicações de forma geral. Antes restritas às redes locais empresariais, agora elas alcançam usuários em escala mundial, graças à ubiquidade da internet.
E nesse cenário, existem as aplicações que não exigem recursos nativos dos dispositivos para serem eficazes, que é o caso dos web apps ou dos aplicativos híbridos.
Por isso, são três os fatores que guiam a escolha da tecnologia adequada para o desenvolvimento de uma aplicação:
1- A necessidade de funcionalidades específicas;
2- A experiência que se deseja entregar para o usuário;
3- O contexto de uso do aplicativo.
Pegando como exemplo, primeiramente, as aplicações web progressivas (ou web apps). elas podem oferecer uma experiência próxima à de um aplicativo nativo, com a vantagem de não necessitarem de instalação e serem acessíveis em qualquer dispositivo com um navegador.
Se a dúvida está entre desenvolver um aplicativo nativo ou uma solução baseada na web, deve-se considerar fatores como custo, tempo de desenvolvimento, manutenção e a necessidade de aproveitar ao máximo os recursos do hardware. Essa escolha estratégica é fundamental para garantir que a aplicação atenda às expectativas dos usuários e alcance os objetivos comerciais do negócio com eficiência.
Os mobile apps (aplicativos móveis) são específicos para plataformas e oferecem acesso facilitado a recursos nativos dos dispositivos. Por outro lado, os web apps são acessíveis em qualquer navegador e não exigem instalação.
Também temos os aplicativos híbridos, que combinam ambos. Esses apps podem ser instalados via loja, mas têm um núcleo nativo, possibilitando o acesso a recursos de hardware, além de acesso a páginas web de forma transparente, o que facilita a manutenção e atualização de conteúdo.
A seguir, vamos explorar quais as vantagens de cada um deles de acordo com as necessidades do projeto e da experiência do usuário desejada.
Os mobile apps são aplicativos desenvolvidos, especificamente, para uma ou ambas as plataformas (iOS e Android). Cada uma delas utiliza uma linguagem própria de programação e são mantidas separadamente. A maioria dos jogos são desenvolvidos desta forma.
As aplicações web progressivas, ou simplesmente PWAs, são websites desenvolvidos para terem uma boa responsividade nos browsers tanto em dispositivos móveis quanto nos computadores.
Os aplicativos híbridos são uma alternativa interessante que combina características de aplicativos móveis e aplicativos da web. Eles são desenvolvidos usando tecnologias web (como HTML, CSS e JavaScript) em conjunto com recursos nativos disponibilizados por frameworks, dentre os quais podemos citar o React Native e o Flutter.
Atualmente, alguns bancos migraram de soluções nativas para híbridos, assim como muitos e-commerces utilizam esse tipo de projeto.
A escolha entre um aplicativo móvel, web app ou híbrido para o seu projeto depende de vários fatores. Vamos destacar algumas considerações importantes para ajudá-lo a tomar uma decisão informada:
Comece avaliando os objetivos do seu projeto. Pergunte-se: qual é o propósito principal do aplicativo? Se for fornecer uma experiência específica e personalizada para dispositivos móveis, um aplicativo móvel pode ser a melhor escolha.
Se o objetivo for fornecer informações ou funcionalidades acessíveis a partir de qualquer dispositivo, uma versão web pode ser mais adequada.
Se são necessários recursos de hardware moderados e a flexibilidade de conteúdo via web, um aplicativo híbrido cumpre muito bem o seu papel.
Considere quem será o público-alvo do seu aplicativo. Se você estiver segmentando, principalmente, usuários de dispositivos móveis (como clientes de um serviço de entrega de comida), um aplicativo móvel pode ser mais eficaz.
Se o público for diversificado e acessar de diferentes dispositivos, uma versão web pode ser mais conveniente. Para ambos os públicos, o híbrido também é uma boa opção.
Avalie os recursos específicos que seu aplicativo precisa. Os aplicativos móveis têm acesso a recursos do dispositivo, como câmera, GPS e notificações push. Se esses recursos forem essenciais para a funcionalidade do seu aplicativo, um mobile app ou app híbrido pode ser a melhor escolha.
Por outro lado, se o aplicativo não requer recursos específicos do dispositivo e pode funcionar bem em um navegador, uma versão web pode ser mais simples de desenvolver e manter.
Desenvolver e manter aplicativos móveis pode ser mais caro e complexo do que criar uma versão web. Um aplicativo híbrido oferece um ponto de equilíbrio entre ambos. E lembre-se de considerar o orçamento disponível, o tempo de desenvolvimento e os recursos necessários para cada opção.
Os aplicativos móveis requerem atualizações regulares para correções de bugs, melhorias e compatibilidade com novas versões do sistema operacional.
Os aplicativos híbridos também precisam de atualização e manutenção próximas às dos aplicativos móveis, enquanto as versões web são atualizadas automaticamente para todos os usuários, sem a necessidade de instalação manual.
A experiência do usuário é fundamental de ser considerada. Ao passo em que os aplicativos móveis, geralmente, oferecem uma experiência mais rica e personalizada, bem como os aplicativos híbridos; as versões web são mais acessíveis e universais.
Pergunte-se: qual experiência você deseja proporcionar aos seus usuários?
Em resumo, podemos inferir que os aplicativos híbridos são uma opção viável para projetos que buscam uso moderado de recursos nativos, além de uma boa experiência do usuário. Já os aplicativos móveis nativos só são necessários quando a exigência de recursos de hardware é grande, tendo uma manutenção custosa ao longo dos anos. Já os web apps parecem ser uma boa escolha nos casos em que o hardware não faz diferença.
Independentemente de qual seja a decisão final, ela deve sempre ser baseada nas necessidades específicas do projeto e nas preferências do público-alvo. Manter esse foco é imprescindível para o sucesso do aplicativo.
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