Usamos a palavra ''eficiência'' diariamente para descrever diversas coisas e pessoas. E quando falamos de criar aplicativos eficientes, o entendimento pode ser diferente, dependendo para qual pessoa você pergunta. Afinal, qual o real significado da palavra ''eficiente''? O dicionário mostra o seguinte:
eficiente
adjetivo de dois gêneros
1. que obtém resultados efetivos com o mínimo de perdas ou na consecução de um fim; competente, capaz.
2. que se caracteriza pelo poder de produzir um efeito real. "princípio e."
Quando nos propomos a desenvolver um aplicativo eficiente, estamos buscando criar algo que traga valor tangível para os usuários, com o menor investimento possível.
Fazendo uso da primeira definição proposta pelo dicionário, podemos, portanto, conceituar o termo ''eficiente'' como o ato de “produzir resultado concreto com o mínimo de investimento (sem perdas) trazendo valor para o cliente/usuário de forma efetiva”.
Com a definição de ''eficiente'' em mente, o próximo passo é trabalhar no conceito do aplicativo. O que ele se propõe a resolver? Alguma dor em especial? Reza a lenda que um dos idealizadores do Uber teve a ideia de criar um serviço que fosse mais rápido e eficiente que os táxis normais quando não conseguiu uma corrida de táxi em Paris. Nesse exemplo, a dor era real: conseguir uma corrida de táxi a tempo de chegar no seu destino.
Pensar no conceito não é apenas essencial para alinhar expectativas entre todas as partes envolvidas (empreendedor, parceiros, investidores e colaboradores), mas também influencia diretamente na viabilidade e custo das futuras correções de rota.
E a primeira dica é focar na solução mais simples possível que agregue valor ao cliente. Em outras palavras, é preciso oferecer a ele uma forma mais simples, mais rápida ou mais barata de resolver um problema que ele tem hoje. A chave é focar nos problemas, se colocar no lugar do outro e se perguntar como seria melhor se tal serviço existisse.
Esse pensamento é o embrião do produto mínimo viável (ou MVP), uma versão ainda muito pequena, e muitas vezes com passos manuais, do produto para que o cliente possa experimentar e ter aquela sensação de “wow, como sobrevivi até hoje sem isso”?
Com o conceito definido, entra-se na fase de descoberta, também conhecida como Discovery. Esta etapa é crucial para mapear os principais fluxos do aplicativo, identificar pontos positivos e negativos, esboçar telas e determinar quais funcionalidades são essenciais para a primeira versão do sistema. Além disso, é durante a descoberta que se inicia o esboço do backlog inicial, permitindo um primeiro levantamento de custo e tempo.
Com o esboço do backlog pronto, nós fazemos um plano de entrega, que chamamos de release plan. Definem-se milestones no backlog de entregas significativas para o negócio, estabelecendo metas claras para o desenvolvimento do aplicativo, por exemplo: ao final da primeira sprint, iremos entregar o login de usuário e, na sprint seguinte, o cadastro de rotas do aplicativo de entrega.
Sim, essas definições podem mudar no meio do desenvolvimento, mas ter um mapa com as principais entregas ajuda o time a ter um objetivo para perseguir e passa para o cliente segurança de quando ele irá ter as peças que compõem o seu app prontas.
Com o Discovery finalizado, vamos para a fase do conceito de Produto (Product Concept), que no desenvolvimento de software é fundamental para garantir que o produto final atenda às necessidades dos usuários de forma eficiente e eficaz. É nesta etapa que garantimos as funcionalidades específicas que o software oferecerá com foco em proporcionar a melhor experiência ao usuário.
No Product Concept definimos uma estrutura clara para o desenvolvimento, ajudando a evitar retrabalhos, desperdícios de recursos e mal-entendidos entre as equipes, permitindo que os envolvidos no projeto avaliem continuamente se estão no caminho certo durante o desenvolvimento, facilitando ajustes e adaptações conforme necessário.
Ao fornecer uma visão clara e abrangente do produto desde o início, o Product Concept também ajuda a evitar problemas de escalabilidade e manutenibilidade no futuro, que são pontos de atenção fundamentais na hora de desenvolver aplicativos eficientes. Isso porque as decisões de design e arquitetura podem ser tomadas com base na visão de longo prazo do produto, garantindo que o software possa evoluir e se adaptar às necessidades em constante mudança dos usuários e do mercado.
Em resumo, o Product Concept também é essencial pois ajuda a alinhar as expectativas de todas as partes interessadas, orienta o trabalho das equipes e contribui para a criação de produtos de alta qualidade que atendam às necessidades dos usuários de forma eficiente.
Por último, damos início à construção da solução, etapa que chamamos de Build. As equipes de desenvolvimento e design se juntam, o release plan e o backlog são mostrados, a equipe e o dono do produto (product owner) fazem o planejamento da primeira sprint e o processo de construção se inicia.
Ao final de cada sprint, apresentamos para o nosso cliente o que conseguimos fazer, comparando o progresso com o release plan e atualizando nosso plano de entregas conforme necessário. Assim, continuamos nesse ciclo de melhoria e construção até que a solução seja terminada.
E você deve estar se perguntando: a eficiência está em qual ponto de todos esses passos e fases? Está em todas as decisões, técnicas ou de negócio, e em todas as trocas entre as possibilidades e limitações tecnológicas entre nosso time de desenvolvimento e design com o cliente.
Nosso objetivo é sempre apresentar ao cliente alternativas e caminhos para que o aplicativo resolva a dor à qual ele se propõe e seja lançado no mercado. De nada vale um aplicativo “perfeito” que nunca estará nas mãos dos usuários. Nesse contexto, iterações rápidas, testes constantes e a coleta de feedbacks são essenciais para garantir que o produto final atenda às expectativas e necessidades dos usuários.
Eficiência é, então, ter perdas mínimas, e testar rapidamente e constantemente, por partes, em vez de testar todo o app de uma só vez, o que garante um projeto mais assertivo, bem como evita chegar ao final da solução e descobrir que metade dela precisa ser reescrita.
Em suma, criar aplicativos eficientes requer um equilíbrio entre simplicidade, valor agregado e eficácia na entrega. É sobre entender as necessidades do usuário, desenvolver soluções práticas e iterar constantemente para garantir resultados mensuráveis e satisfatórios. Ao seguir um processo bem definido, desde a concepção até a execução, é possível criar aplicativos que não apenas resolvam problemas reais, mas também proporcionem uma experiência excepcional aos usuários.
E nisso, a Ateliware é especialista! Com profissionais que dominam o processo do início ao fim, do Discovery ao Product Concept e Build, trabalhamos de forma ágil para entregar softwares de excelência, que atendam aos objetivos e necessidades específicas de cada negócio.
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